terça-feira, 12 de julho de 2011

Daniel Kondo fala sobre “Minhas contas”, na Jornadinha

O autor e ilustrador Daniel Kondo participará pela primeira vez da Jornadinha e o livro escolhido é "Minhas Contas", dos autores  Luiz Antonio (texto) e Daniel Kondo (imagens), publicado em 2008 pela Editora Cosac Naify. Ele nasceu em Passo Fundo (RS), em 1971 e mora atualmente em São Paulo. Iniciou sua carreira de ilustrador na publicidade. Atualmente ilustra a coluna Últimas Palavras do jornal O Estado de S.Paulo e é diretor de arte de publicações do grupo Le Monde Diplomatique Brasil. Em 2009 participou da FLIPzona para apresentar seu trabalho sobre tecnologias digitais na produção do livro Surfando na Marquise (Editora Cosac Naify). Foi finalista do Prêmio Jabuti na categoria ilustração com os livros Minhas Contas e Surfando na Marquise.

Kondo acredita que para garantir o interesse dos pequenos pela leitura é preciso trabalhar com narrativas que provoquem questionamentos, visuais ou de conteúdo. Também acha que é importante levar os clássicos da literatura infantil para as crianças: “Dependendo da idade devem ser lidos sim. Faz parte da cultura literária o conhecimento das obras clássicas, mas acredito que o maior desafio seja despertar o gosto pela leitura.

O autor está animado com a sua participação na Jornadinha, principalmente porque as crianças já leram seu livro. “Isso faz toda a diferença. Uma turma que tenha lido o livro ou trabalhado o seu conteúdo na escola torna o debate sempre mais enriquecedor, tanto para eles quanto para os autores”.

Com tantas novidades e mídias à disposição das crianças, como levar o interesse da leitura para o livro impresso? Kondo diz que as novas mídias buscam atrair a atenção das crianças com recursos que o livro não tem, como som e imagem em movimento, mas que o exercício de imaginação que o livro proporciona, é incomparável porque busca seus conteúdos internos, como referências visuais e estruturas narrativas. “Hoje em dia, ler um livro e não um dispositivo multimídia, é um desafio. Penso que somente quem seja apaixonado pela literatura é que pode ajudar a despertar esse sentimento nos filhos ou nos alunos.”

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